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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Menor encontrado atrás de escola no PR foi morto por colega, diz polícia

Segundo a delegada, jovem confessou que matou para roubar o celular.
Corpo do garoto foi encontrado na manhã de sexta-feira (9), em Guaíra.

Cassiane SeghattiDo G1 PR, em Cascavel
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Menino encontrado morto em Guaíra (Foto: Reprodução/RPCTV)Menino foi encontrado na sexta-feira (9)
(Foto: Reprodução/RPCTV)
O adolescente de 14 anos encontrado morto atrás de uma escola em Guaíra, no oeste do Paraná, foi morto por um colega de classe, também menor de idade, informou ao G1 a delegada Tany Razera. Segundo ela, o suspeito contou que matou para roubar o celular que seria vendido para comprar uma arma.
O corpo do garoto foi encontrado atrás do Colégio Estadual Presidente Roosevelt, na manhã de sexta-feira (9). Ele estava desaparecido desde o fim da tarde de quinta-feira (8), após o término da aula. O adolescente foi achado com ferimentos profundos na cabeça.
A delegada disse que o suposto autor do crime tem 16 anos e foi encontrado após investigações e informações desencontradas de dois primos que estudavam com a vítima. “Começou a dar divergências desses dois adolescentes com o da professora, com o dos outros coleguinhas. E ontem mandamos monitorar o celular do menor”, contou.
Conforme a delegada, no depoimento, um dos menores confessou que atraiu o colega para trás da escola com a desculpa de que havia comprado um celular novo e gostaria que a vítima olhasse. Um primo do suspeito também acompanhou os dois, mas saiu em seguida porque disse que iria tomar água. “Ele pediu para a vítima olhar lá na frente para ver se não estava vindo ninguém. E quando o menor virou de costas, foi quando ele deu uma paulada na nuca, caiu e começou a tremer. Em seguida, o menor pegou o tijolo de material de construção e bateu na cabeça dele”, contou Tany Razera.
A ação demorou menos que três minutos. Ainda segundo a delegada, o primo do suspeito, que tem 13 anos, confessou que sabia do ocorrido, mas não contou à polícia com medo de também ser morto.
O menor foi apreendido e está preso na delegacia de Polícia Civil de Guaíra, onde aguarda uma decisão da Justiça para saber para qual Centro de Socioeducação será encaminhado. “Ele é muito frio, não demonstrou emoção nenhuma”, complementou.
Ao G1, a direção da escola informou que o adolescente morto estava estudando na escola desde o início de 2013 e era muito tranquilo. “Ele era um menino muito quieto. Nunca teve registro de algum professor ter que manda-lo para fora da sala de aula”, garantiu. As aulas foram suspensas na tarde de sexta-feira (9) e voltam ao normal na quarta-feira (14).

Pesquisadores fisgam tubarão enorme com outro menor na boca

Tubarão menor engoliu a isca, mas acabou virando isca também.
Grupo estava tentando recapturar tubarões marcados para pesquisa.

Do G1, em São Paulo
Pesquisadores da Universidade de Delaware (EUA) estavam tentando recapturar tubarões que tinham sido marcados para pesquisa científica na costa do estado, quando fisgaram um tubarão enorme com outro menor dentro de sua boca.
Pesquisadores fisgaram tubarão enorme com outro menor dentro de sua boca (Foto: Reprodução/Facebook/University of Delaware)Pesquisadores fisgaram tubarão enorme com outro menor dentro de sua boca (Foto: Reprodução/Facebook/University of Delaware)
Segundo os pesquisadores, o tubarão menor havia engolido a isca que eles usaram para capturar espécimes maiores, mas ele acabou virando isca de um predador maior.
A universidade originalmente marcou os tubarões para obter informações sobre os níveis populacionais na costa de Delaware.

Estudo revela intensa atividade cerebral depois de parada cardíaca

Descoberta desvenda mistério por trás de relatos de sobreviventes.
Experiência de 'quase morte' é acompanhada por relatos de visões.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas desvendam mistério por trás de sobreviventes de parada cardíaca que relatam terem experimentado visões e percepções 'reais' durante 'quase-morte'. (Foto: George Diebold Photography)Cientistas desvendam mistério por trás de sobreviventes de parada cardíaca que relatam terem experimentado visões de luz e percepções 'reais' durante 'quase morte'. (Foto: George Diebold Photography)
Depois de analisar as atividades cerebrais de ratos nos segundos seguintes a uma parada cardíaca, cientistas da Universidade de Michigan surpreenderam-se ao constatar uma alta frequência de atividades neurofisiológicas. Nessa fase, a frequência cerebral excede inclusive aquela observada durante o estado de vigília consciente.

A descoberta, publicada esta semana na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS), ajuda a elucidar o que de fato ocorre no cérebro durante as chamadas “experiências de quase morte”, frequentemente relatadas por pessoas que já passaram por paradas cardíacas. Até então, presumia-se que o cérebro permanecia praticamente inativo durante essa situação, caracterizada pela parada do coração e pela interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que cerca de 20% dos sobreviventes de paradas cardíacas relatam terem experimentado visões e percepções internas durante o período de quase morte. “Essas experiências de quase morte, relatadas em todo o mundo e em várias culturas, são descritas como altamente lúcidas e vívidas, e são percebidas como ‘mais reais do que a realidade’”, afirma o estudo.

Pesquisadores George Mashour e Jimo Borjigin, autores da pesquisa que constatou atividades cerebrais após parada cardíaca. (Foto: Universidade de Michigan/Divulgação)
Pesquisadores George Mashour e Jimo Borjigin,
autores da pesquisa que constatou atividades
cerebrais após parada cardíaca. (Foto:
Universidade de Michigan/Divulgação)
Para desvendar como o cérebro se comporta durante esses momentos cruciais, os pesquisadores monitoraram nove ratos que sofreram paradas cardíacas por meio de eletroencefalograma. Os resultados mostraram que a parada cardíaca estimula uma série de eventos cerebrais bem ordenados, detectados pelo exame, que duram pelo menos 30 segundos após a parada do coração. Foram observadas atividades cerebrais semelhantes em ratos que sofreram asfixia.

“Este estudo, feito em animais, é o primeiro a abordar o que acontece ao estado neurofisiológico do cérebro no processo de morte”, diz a principal autora do estudo, Jimo Borjigin. “Ele vai fornecer os fundamentos para futuros estudos com humanos que busquem investigar experiências mentais que ocorrem em morte cerebral, inclusive ver luz durante a parada cardíaca”, diz Jimo.

Ela observa que os resultados confirmaram a previsão de que sinais de atividades conscientes estariam presentes no cérebro durante a parada cardíaca, mas que a grande intensidade das atividades surpreendeu os pesquisadores..

O estudo afirma que a experiência de quase morte representa um paradoxo que desafia a compreensão sobre o cérebro e que já foi invocada, inclusive, como evidência de vida após a morte ou para comprovar uma base não corpórea da consciência humana, com base na crença não comprovada de que o cérebro não poderia ser a fonte de experiências vívidas e lúcidas durante a fase de morte clínica.

“Apresentando evidência de atividade cerebral altamente organizada e de características neurofisiológicas consistentes com o processo consciente na quase morte, nós agora fornecemos um quadro científico para começar a explicar as experiências mentais altamente lúcidas e ‘mais reais do que o real’ reportadas por sobreviventes”, conclui o estudo.

Richa participa da posse de Horácio Cartes na Presidência do Paraguai

O governador do Paraná, José Richa, participa na quinta-feira, 15, em Assunção, da posse de Horácio Cartes na presidência do Paraguai. Na quarta-feira, 14, às 19h, Richa será recebido pelo atual presidente Frederico Franco. Na quinta-feira, às 9h, no Palácio Los Lopes, está marcada a sessão solene de posse do presidente eleito Horácio Cartes e do vice-presidente Juan Afara. A proposta de Richa é ampliar as relações comerciais com o Paraguai, aumentando o corredor de exportação de produtos paraguaios pelo Porto de Paranagua.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

10 costumes do motorista que acabam mais rápido com o carro

Passa de lado nas lombadas ou anda com tanque na reserva? Cuidado.
Falta de manutenção básica também pode levar a gastos bem maiores.

Denis MarumEspecial para o G1
226 comentários
Caminhos esburacados, defeitos de fábrica e combustíveis adulterados são grandes responsáveis por manutenções frequentes e, muitas vezes, estão fora do controle do motorista. Porém, a falta de manutenção preventiva e a forma como você conduz seu carro podem acabar mais rápido com o veículo.
Para alguns motoristas pode parecer óbvio, mas o volume de reparos nas oficinas comprova que alguns vícios continuam frequentes e, muitas vezes, são difíceis de serem abandonados. Veja abaixo 10 desses erros.
Tem alguma dúvida sobre cuidados com o carro? Mande no espaço para comentários. As questões selecionadas serão respondidas em futuras colunas.
tanque na reserva (Foto: G1)
1) Andar com combustível na reserva
Isso queima a bomba de combustível por superaquecimento. A bomba fica alojada dentro do tanque. Um dos motivos disso é para que o próprio combustível retire o excesso de calor gerado pelo motor elétrico que está dentro da bomba.
Se você costuma andar com o combustível na reserva, essa troca de calor não ocorre e superaquecimentos frequentes acabam diminuindo a vida útil da bomba.

lombada (Foto: Denis Marum/G1)
2) Passar em lombadas
ou valetas na diagonal

Este hábito provoca torção da carroceria do veículo. Estas torções podem causar o rompimento de pontos de solda, gerando estalos e barulhos difíceis de serem diagnosticados. Acabamentos internos de plástico também são vitimas das torções, "ganhando" rangidos indesejáveis.
As lombadas, também conhecidas como quebra molas, fazem por merecer o apelido. Desviar delas é perigoso. Para não ter aborrecimentos, passe em baixa velocidade, de preferência perpendicularmente.
Carros muito confortáveis, de certa forma, mascaram os efeitos nocivos das lombadas e dos buracos -você não sente, mas os amortecedores, molas, terminais de direção, pivôs pagam a conta, principalmente se seu carro for blindado. Afinal os 200 kg da blindagem seriam o mesmo que carregar três pessoas com você diariamente.

roda na guia (Foto: Denis Marum/G1)
3) Encostar as rodas na guia
Você acaba causando um pequeno dano no rolamento que, pelo fato de trabalhar com altas rotações, vai gerar ruído e até um possível travamento.




4) Girar o volante com o veículo parado ou com as rodas coladas na guia
Isso sobrecarrega o sistema de direção hidráulica, danificando os retentores e provocando vazamentos de óleo hidráulico. Procure girar o volante sempre com o veículo em movimento.

embreagem (Foto: Denis Marum/G1)
5) Descansar o pé na embreagem
Esse costume diminui a vida útil do sistema. Todo mundo está cansado de saber disso, mas acontece de forma inconsciente e esse tipo de reparo é mais comum do que se imagina.
Se você tem este vício, cole um adesivo no meio do volante para lembrá-lo de que pode estar com pé no lugar errado. Assim como descansar o pé sobre o pedal, segurar o carro em uma subida, utilizando a embreagem, também reduz em 50% a vida útil das peças que compõem o sistema.

alagamento (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
6) Passar em áreas alagadas
Isso diminui a vida útil dos rolamentos das rodas e dos esticadores de correia, principalmente de veículos mais velhos, que possuem vedadores dos rolamentos danificados pelo tempo ou por uso. A água penetra dentro do rolamento e, no médio prazo, enferruja os componentes internos, gerando ruído. Fuja de áreas alagadas: o sistema elétrico do seu carro também agradece.

7) Descer a serra desengrenado
Este ato superaquece os freios e, além de promover um desgaste acentuado nas pastilhas, pode gerar o empenamento dos discos de freio quando em contato com água Descer a serra com o câmbio engatado, além de economizar combustível, é mais seguro.

8) Dar arrancadas e reduzidas intensas
O motor do carro fica apoiado sobre coxins, são elementos que têm a função de absorver os movimentos e vibrações do propulsor. Quando você provoca uma arrancada forte, não percebe, mas acaba por danificá-los.

alinhamento  (Foto: Denis Marum/G1)
9) Usar óleo vencido
Perder a data da troca do óleo diminui a vida útil do motor. É muito comum os motoristas argumentarem que, por exemplo, passou apenas 1.000 km da quilometragem prevista. Imagine seu motor girando 3.000 rotações por minuto com o óleo vencido.
Muitos reclamam que tiveram que retificar seus motores muito cedo: uma das causas é a falta de atenção com o controle das trocas. Procure a especificação certa e a quilometragem de troca no manual do proprietário.

alinhamento de pneus (Foto: Reprodução/TV Globo)
10) Andar com o carro desalinhado
Além de diminuir a vida útil dos pneus, um carro desalinhado exige muito mais esforço das peças da suspensão dianteira, como bieletas, terminais, pivôs e buchas da barra estabilizadora.
Quando o veículo possui direção hidráulica, problemas como excesso de convergência acabam sendo notados apenas quando você já perdeu os dois pneus dianteiros. É mais barato fazer um alinhamento a cada 10.000 km.

Denis Marum coluna Oficina do G1 (Foto: Fábio Tito/G1)

Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis. Nesta coluna no G1, dá dicas sobre cuidados com o carro.

Sem cadeirinha, criança morre em acidente de carro no Paraná

Motorista e menina de quatro anos foram jogados para fora do carro.
Acidente aconteceu no domingo (11) em uma estrada municipal de Xambrê.

Do G1 PR, em Paranavaí
2 comentários
Uma criança de quatro anos e um homem de 65 anos morreram após o carro, em que eles estavam, capotar várias vezes em uma estrada municipal de Xambrê, na região noroeste doParaná, na noite de domingo (12). De acordo com a Polícia Militar (PM), a criança não estava presa pela cadeirinha de segurança e, com o impacto da batida, foi lançada para fora do veículo. Outras duas pessoas que estavam no veículo, a mãe da criança – uma mulher de 37 anos – e um rapaz de 27 anos, sofreram ferimentos leves e foram encaminhados para o hospital em Umuarama.
Policiais foram até o local do acidente na manhã desta segunda-feira (12) e não encontraram a cadeirinha de segurança, o que indica, segundo a PM, que a criança estava solta no carro. Ainda segundo a Polícia Militar, é comum acontecer acidentes nessa estrada porque há várias curvas, a pavimentação é ruim e não há sinalização adequada.
Umuarama
Outro capotamento também foi registrado no domingo na região noroeste do Paraná. Um rapaz de 28 anos perdeu o controle do carro na PR-580, em Umuarama, e foi arremessado para fora do veículo depois de capotar, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Ele foi encaminhado para o Hospital de Umuarama com ferimentos leves.
Em 2013, 21 acidentes foram registrados na rodovia, sendo que sete pessoas morreram e 16 ficaram feridas em acidentes que ocorreram no trecho que liga Umuarama ao distrito de Serra dos Dourados, na região noroeste, segundo a PRE.
Conforme o tenente da Polícia Rodoviária Estadual, Elizeu Gonçalves, os acidentes na rodovia estão se tornando frequentes porque os motoristas têm abusado da velocidade. "Os acidentes sempre ocorrem nos domingos quando as pessoas estão voltando para casa e não se importam com o limite de velocidade", afirma o tenente.
No domingo (4), cinco jovens morreram carbonizados na PR-580 depois de baterem em uma carreta que transportava cana. No carro, estavam sete jovens e apenas duas pessoas sobreviveram. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

COLUNA SOCIAL

Em férias merecidas, Roberto Taborda com esposa Ruthy e a filha Rafaela.

CONVITE

'É como se fosse da família', diz homem que tem búfalo de estimação

'Toquinho' tem quase 15 anos e foi comprado ainda pequeno pela família.
Ele é criado em uma chácara em Umuarama, no noroeste do Paraná.

Rodrigo SavianiDo G1 PR, em Londrina


Um morador de Umuarama, no noroeste do Paraná, resolveu ter um animal diferente de estimação. O pedreiro Marcos Aparecido e o filho criam um búfalo, chamado Toquinho. O animal, segundo Marcos, é muito dócil e “se tornou parte da família”.
O dono do búfalo conta que resolveu comprá-lo quando ainda era pequeno. “Nós já criávamos alguns bois. Um dia meu filho viu o búfalo em um sítio de um amigo. Aí resolvemos comprar e começar a cuidar”, explicou Marcos.

O búfalo tem 14 anos e pesa mais de uma tonelada. O animal é criado em uma chácara da família, na região de Umuarama, onde fica solto durante toda a semana. “Vou lá todos os dias para cuidar dele. E quando não consigo ir, faz falta não ter ele por perto”, disse.
Nos passeios pelo lago Aratimbó, em Umuarama, o búfalo Toquinho vira a atração das crianças (Foto: Reprodução/RPCTV)Nos passeios pelo lago Aratimbó, em Umuarama,
o búfalo Toquinho vira a atração das crianças
(Foto: Reprodução/RPCTV)
Por causa da docilidade, Toquinho foi conquistando toda a família. “Eu não esperava que fosse ter um amor tão grande por ele quando comprei. Ele é um companheiro pra gente. Ele parece que entende o que a gente fala, atende quando o chamamos pelo nome. Temos um carinho muito grande pelo Toquinho”, conta. "Só não deixamos ele dentro de casa por causa do tamanho", se diverte Marcos.
Nos finais de semana, Toquinho se torna uma atração na cidade. Marcos o leva para passear pelo lago Aratimbó, em Umuarama. No local, ele chama a atenção das pessoas que ali estão. “Ele adora ficar na água, se refrescando. As crianças querem subir nele e se diverem, várias pessoas tiram fotos. Ele é um show a parte quando o levamos lá”, conta o dono do búfalo.