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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Quase 50 casas noturnas estão 



fechadas no Paraná após vistorias


Locais foram vistoriados logo após a tragédia em Santa Maria, em janeiro.
Interdições ocorreram por diversos motivos, segundo o Corpo de Bombeiros.

Do G1 PR
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Quase 50 casas noturnas e bares em todo o Paraná permanecem fechados após as vistorias da  Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU), da Polícia Militar (PM), realizadas logo após atragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no dia 27 de janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os estabelecimentos foram interditados porque apresentaram algum tipo de irregularidade, entre eles, estrutura inapropriada e documentação irregular.

Além do Corpo de Bombeiros, equipes das secretarias de Urbanismo, Meio Ambiente e Saúde (Vigilância Sanitária), da Cosedi (Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis) e Guarda Municipal participaram das ações de fiscalização em todo o estado. Os locais só devem reabrir após apresentarem documento expedido pelo Corpo de Bombeiros avalizando o funcionamento.
Até esta quarta-feira (27), 28 locais emCuritiba, quatro em Ponta Grossa, dois emGuarapuava, seis em Cascavel , seis emLondrina e um em Foz do Iguaçu, permanecem interditados.
Incêndio comoveu o Brasil e teve repercussão internacional
tragédia, que completa um mês nesta quarta-feira (27), deixou 239 mortos e centenas de feridos, alguns dos quais seguem hospitalizados. A grande maioria era formada por jovens da Universidade Federal de Santa Maria.
Mais de 400 pessoas foram ouvidas pela polícia no 1º Delegacia de Polícia de Santa Maria. A expectativa é de que sejam prestados cerca de 500 depoimentos até o final desta semana. Tanto a polícia quanto o Ministério Público não têm dúvidas de que os proprietários da boate e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acionaram um artefato pirotécnico no palco naquela noite, assumiram o risco de matar.
Dois proprietários da boate, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo, Luciano Augusto Bonilha Leão, foram presos temporariamente um dia após a tragédia.

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