CURITIBA - "Prefeito Adilson garante recurso para compra direta da agricultura familiar"
O Paraná irá investir só no
primeiro semestre deste ano R$ 17 milhões na compra de alimentos produzidos por
agricultores familiares, que serão repassados a entidades que atendem pessoas
em vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional. O termo de
cooperação para o programa de Aquisição de Alimentos - Compra Direta, foi
assinado nesta terça-feira (11), pelo governador Beto Richa, o secretário
nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, o secretário estadual do
Emprego e Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli, e prefeitos de 311 municípios
paranaenses. O governo compra o alimento e repassa a entidades como asilos,
hospitais públicos, creches, Apaes, Provopar, associações de proteção à
maternidade e infância. No Paraná, participam do programa 11 mil pequenos
agricultores e mais de 3 mil entidades sociais em todo o Estado, o que
corresponde a mais de 1,3 milhão de pessoas atendidas. “Com este programa
garantimos condições de produção aos pequenos agricultores do Estado do Paraná,
que dedicam a vida ao sustento de suas famílias, e também a sobrevivência de
entidades sociais”, afirmou Beto Richa. O governador ressaltou que o Paraná,
segundo o ministério do Desenvolvimento Social, é o Estado brasileiro que
aplicou o maior percentual de recursos disponíveis para a execução do programa.
De 2011 a
2013, foram aplicados R$ 76 milhões. O programa é executado pela secretaria
estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, em parceria com o
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Com os recursos
repassados pelo MDS e a contrapartida do Tesouro estadual, o Estado compra
alimentos produzidos pela agricultura familiar. “O Paraná está perto de acabar
com a fome, através de políticas públicas na área como este programa de
aquisição de alimentos, enfrentando o problema e gerando oportunidades”,
afirmou o representante do MDS, Aroldo Campos. “Este é um programa
estruturante, que trabalha com o agricultor mais frágil. Depois de inserido, o
trabalhador rural aprenderá técnicas, novas tecnologias, assim vai produzir
alimentos com mais qualidade. Com o tempo, ele também passa a vender sua
produção no mercado local, ele muda a capacidade da sua própria vida”, disse o
secretário Romanelli. LEIA MAIS
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