Pages

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Procurado por matar garoto Brayan é ameaçado de morte, diz delegado

Antonio Mestre Jr. falou que foi procurado por família de Diego Campos.
Parentes querem que foragido se renda para não ser morto por bandidos.

Kleber TomazDo G1 São Paulo
27 comentários
Diego Rocha Freitas Campos é suspeito de matar o menino (Foto: Reprodução/TV Globo)Diego Rocha Freitas Campos é suspeito de matar
Brayan Capcha (Foto: Reprodução/TV Globo)
Familiares de Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, suspeito de ter matado com um tiro o garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, afirmaram à Polícia Civil que o jovem está sofrendo ameaças de morte. Campos está sendo procurado pela polícia desde o dia 28 junho quando Brayan foi morto durante um assalto à casa em que morava com os pais, na Zona Leste de São Paulo. Segundo o delegado Antonio Mestre Júnior, da 8ª Seccional São Mateus, na Zona Leste, a família afirma que os criminosos estariam dispostos a matar Campos por não tolerarem o assassinato de crianças na região.
Desde o início das investigações, a Polícia Civil já checou mais de 40 denúncias com possíveis endereços do esconderijo do fugitivo. Ainda segundo Mestre Júnior, parentes de Diego Campos contaram aos policiais que, desde o latrocínio, o foragido passou a ser ameaçado de morte por facções que atuam no local.

“O caminho mais seguro para ele [Campos] é o de se entregar para a Justiça ou para a polícia, até porque já que tivemos essa informação da família dele de que criminosos estão querendo matá-lo porque não tolerariam assassinatos de crianças”, afirmou o delegado, que também procura outro suspeito de participar do roubo seguido de morte.

Além de Campos, Wesley Soares Pedroso, de 19 anos, também é procurado pela polícia depois que teve o mandado de prisão temporária decretado e expedido pela Justiça. Outros três já haviam sido detidos pelo 49º Distrito Policial, São Mateus, por suspeita de envolvimento com o mesmo crime - Paulo Ricardo Martins, 19, e Felipe dos Santos Lima, 18, e um adolescente de 17 anos. O G1 não conseguiu localizar os parentes ou os advogados dos investigados para comentarem as acusações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário