Osmar Dias, do PDT, tem apoio do PT para derrotar o irmão.
Os irmãos Álvaro e Osmar Dias estarão em campos opostos na eleição de 2014: ambos querem a única vaga de senador em disputa no Estado do Paraná.
O Senado tem 81 cadeiras, 3 para cada uma das 27 unidades da Federação. Os senadores têm mandato de 8 anos. Só que a renovação da Casa se dá a cada 4 anos, de maneira alternada. Em 2010, cada Estado elegeu 2 senadores. Em 2014, será apenas 1 senador por Estado. Em 2018, novamente 2 senadores. E assim por diante.
Filiado ao PSDB, Álvaro Dias é um dos mais ácidos opositores do governo petista de Dilma Rousseff. O seu mandato de senador está no final. Sua candidatura à reeleição já foi lançada pelo governador do Paraná, Beto Richa, na convenção estadual do PSDB, no último 28 de abril.
Osmar Dias, por sua vez, é um grande apoiador de Dilma no Paraná. No passado, ele foi senador e esteve filiado ao PSDB. Agora, está no PDT. Aliou-se ao PT e pretende disputar o Senado na chapa da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), provável candidata petista ao governo do Paraná.
Dias já teve apoio do PT em 2010 quando disputou o governo do Paraná. Perdeu. Com Dilma Rousseff no Planalto, foi acomodado num cargo no Banco do Brasil: vice-presidente de agronegócios e de pequenas empresas.
O Blog ouviu os irmãos Dias. Negam que vão concorrer um contra o outro para o Senado. Mas nos bastidores, todas as conversas são no sentido oposto. Álvaro e Osmar têm grandes chances de disputar a mesma vaga em 2014.
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