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terça-feira, 16 de abril de 2013

SAÚDE

Sucesso da reversão da laqueadura ou da vasectomia depende da técnica utilizada na primeira cirurgia
Sucesso da reversão da laqueadura ou da vasectomia depende da técnica utilizada na primeira cirurgia

Anos depois de uma vasectomia ou de uma laqueadura, o casal se pergunta: é possível reverter a cirurgia contraceptiva? Segundo os médicos, a resposta é sim, mas, antes de partir para uma nova intervenção, é preciso saber qual técnica foi utilizada na primeira operação e quais são os níveis de fertilidade do casal.

A laqueadura é o método em que as tubas (ou trompas) uterinas são amarradas, cortadas ou queimadas para impedir o encontro dos espermatozoides com o óvulo. Segundo a Lei do Planejamento Familiar, o procedimento só pode ser feito em mulheres que tenham mais de 25 anos e/ou dois filhos. A cirurgia deve ser realizada após 60 dias da manifestação do desejo do casal, tempo que deve ser usado para se refletir sobre a decisão.
Já a vasectomia é uma intervenção mais simples, em que os canais deferentes (que conduzem os espermatozoides a partir do epidídimo, local onde eles ficam armazenados após serem produzidos nos testículos) no homem são cortados para interromper a passagem das células reprodutivas masculinas. Também só pode ser realizada em indivíduos acima de 25 e/ou com dois filhos. Nos dois procedimentos, o paciente fica impossibilitado de ter filhos.
"Cerca de 60% das pacientes procuram a reversão da laqueadura, pois mudaram de parceiro e esses não têm filhos. O restante é composto por mulheres que perderam seus filhos ou melhoraram de condição financeira", afirma a médica Fabiana Ruas, coordenadora da ginecologia do Hospital Santo Antônio da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

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